quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sobre a taxa de desemprego...

Causou-me estranhesa os novos números da população ocupada no Brasil, divulgadas esta semana pelos orgãos competentes de pesquisas.

Informou o IBGE que a taxa de desocupação está em 6,9%, enquanto o Dieese informa que a mesma taxa encontra-se na faixa de 12,4%.

A explicação é polêmica, pois o IBGE contou como desempregados aqueles que estão em busca de emprego, enquanto o Dieese, calculou com base na população ativa que está sem emprego, independente da vontade. O IBGE afirma que essa diferença se dá em relação as pessoas que estão estudando para concursos públicos ou estudando para melhor se paerfeiçoar para futuramente buscar uma introdução ao mercado de trabalho.

Ora, se os que estão buscando ingressar em uma carreira pública não contam como desempregados, os números estão equivocados, tendo em vista que só estão atrás de uma carreira pública por falta de opção, de segurança ou até mesmo de má remuneração no serviço privado.

Com a devida vênia, equivoca-se o IBGE ao excluir do indice de desemprego aqueles que estão a procura de uma carreira pública, pois com a máxima certeza posso afirmar que se for oferecido a essas pessoas igualdade de condições entre o emprego publico almejado com o da iniciativa privada, por certo que aceitariam.


Vejamos o entendimento do Ministro:

Para o ministro Carlos Lupi este é o mais baixo índice de desemprego do Brasil. “E o dado do Dieese é calculado com base na população economicamente ativa e tem muita gente que não está procurando emprego. Jovens que preferem estudar mais, pessoas que estão se preparando para prestar um concurso. Se calcular, como nas grandes economias do mundo, considerando apenas as pessoas que estão procurando emprego, vamos ficar em torno de 7% esse ano, a menor taxa de desemprego já registrada no Brasil. E isso significa mais gente trabalhando, mais gente consumindo, mais gente viajando, movimentando a economia. Esse é o segredo do governo Lula”, afirmou Lupi.

Assim o trabalhador que se viu obrigado a estudar deve sim ser incluido na taxa de desemprego, pois o fato de desistir da carreira na iniciativa privada não quer dizer que está a desistir de trabalhar.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Enquanto isso, nos EUA…

Resenha da Imprensa
Agências internacionais e vários noticiosos on-lines divulgam desde ontem que, pela primeira vez desde novembro, os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos atingiram a marca de 500 mil.
Os números são oficiais e divulgados pelo Departamento do Trabalho norte-americano.
“Pedidos de seguro-desemprego dos EUA atingem maior nível em 9 meses”, destacou a Folha.com. Segundo o portal de notícias, “o número decepciona o mercado por estar acima das projeções dos economistas, que tinham uma expectativa de queda no número para 475 mil”.
Já no Globo on-line, a notícia ganhou o seguinte apelo: “Pedidos de seguro-desemprego nos EUA sobem inesperadamente”.
De acordo com o despacho das agências, pedidos acima de 450 mil são tidos como “preocupantes” pelos economistas. Os americanos ainda se ressentem da falta de emprego no caminho nada fácil da retomada do desenvolvimento da economia após a crise que abalou os mercados iniciada em 2008.

Extraída na integra de http://blog.mte.gov.br/?p=3375



CONTRA-SENSO



Veja a repercussão do CAGED nos noticiários on-lines
R7 – Brasil bate recorde com 181 mil empregos em julho
G1 – Empregos formais somam 181 mil em julho e batem recorde no ano
Estadão – Número de empregos criados no ano até julho é o maior desde 1992
IG – Saldo líquido de empregos é o maior da história
Terra – Geração de empregos até julho bate recorde para período
Valor – Brasil gera 181,8 mil empregos em julho, aponta Caged


Extraída na integra de http://blog.mte.gov.br/?p=3358